A terraplenagem de solos envolve técnicas de corte, aterro, nivelamento e compactação para preparar o terreno antes da construção. Suas principais características incluem a correção de desníveis, adequação do solo ao projeto e aumento da estabilidade da base. Esse processo utiliza equipamentos como escavadeiras, tratores e compactadores, garantindo eficiência e segurança. A qualidade da terraplenagem influencia diretamente na durabilidade da obra, prevenindo recalques e deformações. Além disso, respeita critérios técnicos como o tipo de solo, sua umidade e resistência. É uma etapa essencial em obras civis, rodovias, loteamentos e fundações, proporcionando bases firmes e bem estruturadas.

A demolição é o processo de desmontar total ou parcialmente uma estrutura, sendo essencial em obras de renovação, ampliação ou reconstrução. Pode ser manual, mecânica ou controlada, dependendo do tipo de construção e das condições do entorno. Suas principais características envolvem planejamento, segurança e gestão de resíduos. É fundamental realizar uma análise prévia da estrutura, identificar riscos e aplicar técnicas adequadas para evitar danos a áreas vizinhas. Equipamentos como rompedores, escavadeiras e explosivos controlados são usados conforme a necessidade. Além disso, o descarte correto dos entulhos e a reciclagem de materiais fazem parte de uma demolição sustentável e responsável.

A limpeza de terreno é a primeira etapa de preparação para obras e construções, essencial para garantir um solo livre de obstáculos. Um dos focos principais é a destoca, que consiste na remoção completa de tocos, raízes e vegetação profunda, evitando problemas futuros na compactação e estabilidade do solo. Além disso, realiza-se a retirada da camada vegetal superficial, rica em matéria orgânica, mas inadequada para fundações. Essa etapa é feita com máquinas como escavadeiras, tratores e roçadeiras. A limpeza bem executada proporciona um terreno pronto para receber terraplenagem, reduz riscos de recalques e garante mais segurança e eficiência à obra.

A compactação de solos é um processo essencial na construção civil, responsável por aumentar a resistência e reduzir a permeabilidade do solo, garantindo maior estabilidade às estruturas. Para que seja eficaz, é fundamental realizar uma análise de solos antes da compactação. Essa análise identifica o tipo de solo, sua umidade ideal, granulometria e capacidade de compactação. Cada solo — argiloso, arenoso ou siltoso — exige técnicas e equipamentos específicos. Sem esse estudo prévio, há risco de recalques, trincas e falhas estruturais. Uma compactação bem planejada, com base em dados geotécnicos, assegura a durabilidade e segurança de qualquer obra.

As escavações para subsolos e fundações são etapas cruciais em obras de edifícios, galpões e estruturas de grande porte. Elas permitem alcançar níveis adequados para a implantação de fundações seguras e, muitas vezes, a criação de pavimentos subterrâneos. Esse processo exige precisão técnica, controle de taludes e atenção à estabilidade do entorno. A profundidade e o tipo de escavação variam conforme o projeto e as condições do solo, por isso a análise geotécnica é indispensável. Equipamentos como escavadeiras e perfuratrizes são usados conforme a necessidade. Uma escavação bem executada garante segurança estrutural e evita deslocamentos ou desmoronamentos.

A pavimentação TSD (Tratamento Superficial Duplo) e CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) são soluções amplamente usadas em vias urbanas e rurais. O TSD é uma técnica econômica e rápida, ideal para estradas de menor tráfego, composta por camadas de brita e emulsão asfáltica. Já o CBUQ é mais robusto, indicado para vias com tráfego intenso, aplicando uma mistura quente de agregados e cimento asfáltico. A escolha entre os dois depende do tipo de uso, custo e durabilidade desejada. Ambos exigem base bem compactada e drenagem eficiente, garantindo maior vida útil do pavimento e conforto na trafegabilidade.